Não sei ao certo se originalmente isto era uma anedota ou um cartoon, mas de qualquer forma vai mais ou menos assim: numa entrevista de emprego, perguntam ao candidato qual é o seu maior defeito. “Diria que o meu maior defeito é a sinceridade.” – responde. O entrevistador estranha e comenta: “Sincer
Paradoxalmente, escrevo isto no dia do Trabalhador. Nunca, como hoje, se trabalhou tanto e nunca, como agora, se questionou tanto o trabalho. O tema tem abordagens diferentes, relacionadas entre si: o propósito, as organizações e a satisfação em relação ao trabalho.
Ao humor não cabe escrutinar. O humor será eficaz a pôr em causa o poder, quanto menos comprometido estiver com essa missão, e mais leal for ao objetivo de fazer rir.
Abril e maio são meses de magia. Meses de liberdade, de campo, do sol a aparecer e da natureza a acordar depois do merecido e renovador descanso do inverno. A natureza mostra esplendor e em qualquer campo ou canto as flores dão cumprimento ao seu verbo.
A imagem da Espanha como sociedade vibrante, progressiva e moderna, formada com a transição democrática (após 1975, e na rejeição do golpe de 23-F, em 1981) e, sobretudo, a partir do grande impulso de 1992 (Barcelona olímpica, Sevilha com a Expo, Madrid capital cultural com a “Movida”, o cinema de A
Portugal foi governado durante décadas por um ditador. Muitas pessoas sentem saudades de Salazar, dizendo que ele fez muitas coisas boas. Se calhar estas pessoas é que têm razão e conseguem enxergar a bondade em quem roubou, torturou e matou.
Houve um debate na Faculdade de Direito de Coimbra sobre o novo estatuto jurídico dos animais, no qual dois dos professores participantes mostraram como acham que as novas leis dos animais são um “retrocesso civilizacional” e que os animais nunca passarão de coisas, digam lá os textos legais o que d
A cada ano, a desvalorização que muitos fazem do 25 de Abril mostra como as cabeças não foram descolonizadas. E enquanto não forem continuará a ser muito difícil travar alguns debates em Portugal. Continua a ser possível, por exemplo, falar-se em Museus dos Descobrimentos e outras pérolas.
Ontem celebrámos a liberdade, mas a que liberdade podem aspirar aqueles que hoje não têm nem memória do 25 de Abril, nem condição económica para ter direito ao sonho?
Não sei o que é viver em liberdade, só sei o que é viver. Não conheci cativeiro nem censura; desconheço o que é ser desamarrado já que nunca me embrulhou qualquer atadura. Até as leis que me restringem são as mesmas que desobstruem o caminho à minha volta; cumpro-as porque sou forçado a ter esse dir
Lisboa está na moda e muito cara. Simultaneamente, é muito cool passear na Baixa e no Chiado e blá, blá, blá. O resto já conhecem: multiplicam-se os relatos sobre o aumento do turismo na cidade e suas relações com o aumento da procura de casas, despejos e habitações transformadas em alojamentos loca
O ano 1968 foi rico em acontecimentos transformadores. O desejo de emancipação e de um mais fraterno e até poético outro modo de viver, com liberdade e criatividade, imaginação e fantasia (“sê realista: pede o impossível”), em atmosfera de festa juvenil, apesar das barricadas e de episódios de violê
Há dias para tudo — é bem verdade. Mas amanhã é um dia especial. Já explico porquê. Comecemos antes por pensar em três razões para comprar um livro amanhã…
Queríamos que todos os estrangeiros nos adorassem e nos continuassem a elogiar a comida, o fado e a hospitalidade. De repente, os nossos desejos tornaram-se realidade e parece que afinal os turistas só atrapalham e são a causa de todos os nossos problemas.
Disse o DJ Pete Tha Zouk num post a propósito da morte do Avicii que já vai com uns 35 mil likes: “Para mim, ele era um compositor como Bach ou Mozart que viveu nos nossos tempos”. Eu percebo que quando estamos muito tristes podemos dizer coisas sem nexo, mas a pessoa que disser “ele era um escritor
Ir ao campo de concentração do Tarrafal devia fazer parte da vida escolar em Portugal. O 25 de Abril está cheio de passado, foi uma revolução sem sangue depois de séculos de sangue. Também por isso está cheio de futuro. Com ele caminhamos.
Esta é uma crónica para quem gosta de desporto. Para quem, perante uma vitória, grita Portugal, divulga nas redes, diz-se orgulhoso, não se cansa de ver o feito.
Como não amar Lisboa? É linda. Bem sei que esta afirmação de amor é muito superficial, só se detém na beleza. E também sei que, apesar de bonita, Lisboa continua com burrices e hábitos irritantes, nomeadamente o mau trato do português – com o seu vocabulário limitado, ou a maneira como forjou a pala
Durante o fim-de-semana de 13 a 15 de Abril, a Acreditar organizou em Lisboa a 9ª Conferência Europeia da Childhood Cancer International (CCI), organização internacional criada em 1994, da qual a Acreditar é sócia fundadora.
A tensão entre potências aumenta. A comunidade internacional aguarda com receio. Será que estamos na iminência de uma Terceira Guerra Mundial? Espero que não, mas a verdade é que há anos que têm saído teasers e ainda estamos todos à espera de uma data de estreia.
Às vezes, as notícias trazem algum alívio. É de reconhecer que duas das perigosas crises internacionais – o novo episódio de ataque químico na Síria e a ameaça nuclear na Coreia do Norte – estão a ser tratadas com inteligente moderação. A tensão na península da Coreia baixou ao ser favorecida a medi
Enquanto estala a guerra na Síria, ainda mais, e continuam crianças no IPO a fazer quimioterapia nos corredores, a Internet discute uma crónica do José Diogo Quintela que “comparava” estes dois temas. A Internet dividiu-se neste tipo de pessoas: