Peço desculpa a todos os que já queriam estar em época de casamentos, mas vou ter que ser eu a abrir as hostilidades. Não sou eu que me vou casar, poupem as alvíssaras. É um amigo meu e é beto. Que relevância tem para a história o facto de ser beto? Absolutamente nenhuma, tirando o facto de já me es
Nunca foi tão difícil amar o Brasil, nunca foi tão preciso amar o Brasil. Somos imensos, todos com saudades do Brasil. Esta história não acabou, o luto vira luta, canção. Se ninguém sabe o que será uma revolução, amar uma ideia de país já é revolução.
Não sei se é intenção deste governo assumir que, afinal, o partido socialista agradece o apoio de artistas e agentes culturais em campanhas e afins, mas não está nada interessado em mudar o panorama nacional e entender que a cultura é a identidade do país e, por isso, merecedora de muito mais do que
Depois de um “período de graça” como dirigente do Labour, após uma subida do partido nas eleições extraordinárias de 2017 (quando conseguiu 40% dos votos, com mais 30 deputados – o maior crescimento desde 1945), Corbyn voltou a ser visto como um líder titubeante, por colegas e eleitores.
Hoje é segunda-feira e não há #casadocais, essa série que rapidamente nos conquistou e viciou. Para quem não sabe, a Casa do Cais é uma série de ficção desenvolvida no RTP Lab, uma abordagem mais experimental do operador público.
Estamos em 2018. Todo o Mundo parece empenhado em abraçar as inovações nos transportes. Automóveis elétricos, carros sem condutor, drones táxi. Todo o Mundo? Não! Uma aldeia povoada por irredutíveis operadores turísticos resiste ainda e sempre a enviar os tuk-tuks para a sucata.
Uma coroa de flores brancas e vermelhas é sempre renovada na varanda frente ao quarto 306 do Lorraine Hotel, de Memphis, no Tennessee. Marca com rigor o lugar onde Martin Luther King assomou ao varandim no terraço daquele primeiro andar e foi morto, às seis da tarde de 4 de abril de 1968, pelos tiro
O dia que assinala a ressurreição de Jesus Cristo calha no Dia das Mentiras, numa bonita ironia que só a aleatoriedade do universo é capaz de gerar. Eis a história real da morte e ressurreição de Jesus.
Neste Dia das Mentiras, imaginemos uma notícia inventada agora mesmo: a empresa ABC, com sede ali em Elvas, abriu concurso para admitir 10 novos trabalhadores. Resultado? Contratou 9 espanhóis e 1 solitário português. Pela Internet fora, a berraria foi
tremenda: uma empresa que discrimina os cidadão
O mundo viu a cara de Emma Gonzalez. No mesmo exacto dia, estudantes revoltavam-se em Gaza. Saem de casa para a escola a cada dia, marcham pela sua vida todos os dias. Espero o dia em que a América, e o mundo, também se possam ver na cara deles.
Milhares de pessoas, em especial jovens, saíram à rua e fizeram uma revolução. Não foi apenas um acto isolado, e isso é evidente para quem ouviu os diferentes discursos nas diversas cidades.
Os meus pulmões frágeis, e a minha displicência com a roupa de Inverno, têm-me levado demasiadas vezes às urgências hospitalares. Conheço bem os guichets de atendimento, as salas de espera e o que se lhes segue. A triagem de Manchester não soa a The Smiths, nem a New Order, nem a Stone Roses, nem a
António Costa, primeiro-ministro e sapador florestal em formação, deu o exemplo. A um sábado, claro está, porque nós lisboetas só conhecemos o campo de fim-de-semana. Aqui fica um pequeno guia de como limpar (nem que seja telepaticamente) uma mata, para aquele que tem o privilégio de viver na bolha
Os últimos anos foram de endurecimento para os direitos humanos. Atacados em toda a linha por quem os devia proteger. O ódio tem sido promovido pelos Estados, os mesmos que há 70 anos subscreveram e proclamaram um tratado de paz, inclusão e acolhimento: a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Há esperança nas novas gerações dos EUA: aquelas centenas de milhar de jovens que saíram à rua no sábado a reclamar “um mundo sem pistolas” e a defender o boicote aos políticos que são patrocinados pelo lóbi NRA do negócio de armas, mostraram coragem e determinação que promete vigor para começar a f
Nos nossos aborrecidos países onde todos se vacinam a não ser que não queiram, a história interessante é a história das excepções: de quem não vacina ou daqueles poucos casos em que as coisas correm mal. As vacinas são responsáveis por milhões de histórias invisíveis de crianças que sobreviveram.
A Queima das Fitas de Coimbra tem várias tradições muito bonitas. Encher a cara de álcool até vomitar o fígado é uma delas, bem como esfregar a genitália em genitália alheia (tudo consentido, calma) sob a protecção das capas negras que os estudantes teimam em achar que os tornam invisíveis só porque
Bob Dylan não é um "animal" de palco, essa expressão tão cara do showbiz, não é um entertainer, não está ali para ser nosso amigo e sair em ombros. "Why try to change me now", cantou ele num dos momentos mais bonitos e essa é mesmo a pergunta certa para os órfãos da noite de ontem.
No dia em que o conheci disse-lhe que me lembrava o Coppola. A resposta dele foi: o Coppola não, o Orson Welles. E isto era só um dos muitos diálogos desconcertantes que se podiam ouvir naquele 9.º andar atulhado de gente sobre a praça Tahrir, em plena revolução. Pierre Sioufi fez com que aquele mo