Este seria — é — um momento de ajudar, fazer, dar de um modo cem por cento descolonizante. De olharmos para a nossa história junta, fazermos jus aos mortos, e ao trabalho incansável dos vivos nesse lugar da memória que é/era o Museu Nacional.
As sondagens mostram vontade de mudança do estado das coisas. A Suécia, vanguarda do estado de bem-estar no século XX, vota no próximo domingo em eleições que confrontam a Europa com mais uma escalada da extrema-direita nacionalista: em 2002, valia 1,4%; em 2010, subiu para 5,7%. Agora as sondagens
Há quem diga que os espanhóis valorizam mais a sua cultura do que os portugueses e talvez seja verdade. Numa zona turística de Espanha, falam sempre contigo primeiro em espanhol e se por acaso não perceberes, eles continuam a falar em espanhol e querem que tu te jodas.
Tenho de pedir desculpa ao leitor: a verdade é que andei uns dias de férias, longe de notícias e polémicas, e assim não posso fazer mais do que falar um pouco das palavras que fui reparando nas conversas que tive com o meu filho, enquanto brincávamos e enquanto ele tentava aprender a nadar — e não é
Deus nos livre e guarde de alguma vez a prostituição ser legalizada em Portugal, de forma a regulamentar e fiscalizar o setor e proteger o maior número possível de trabalhadoras e trabalhadores do sexo.
A Comunicação Viral está a estrangular a Comunicação Social, que pode escapar para o digital mas não consegue a gratificação instantânea das redes sociais.
No cais do Sodré, numa noite de verão, dois homens beijaram-se e depois o mundo explodiu. Em vez de se assistir ao nascimento de um potencial amor, deu-se a catástrofe do beijo ser minado pela violência. Um homem que passava naquele minuto gritou e insultou os dois homens que se beijavam. Não é, inf
Estava a boiar no caldo marinho que cerca a ilha da Armona, e ainda antes de regressar à cadeira de praia (onde, à sombra, vou despachar um Hatoum) os meus pés tocaram na areia e a cabeça obrigou-me a descer à terra. Hoje é dia de escrever, e hoje estava a ser um bom dia para nada se escrever. Tema
O novo ano escolar em França arranca com uma novidade que está a gerar grande discussão e irritações: a proibição do uso de telemóveis em escolas e colégios.
Na semana passada, o Procurador Especial Robert Mueller chegou finalmente a dois operadores muito próximos de Trump, Paul Manafort e Michael Cohen, o que levou a comunicação social, os democratas e os anti-Trump a festejar; é desta que o Donald cai! Mas não é assim tão fácil.
Cristina Ferreira protagonizou a transferência mais badalada deste mercado de verão. Trocou a TVI pela SIC e as pessoas ficaram indignadas com o seu salário de 80 mil euros.
Talvez não seja fácil arranjar conversas para as quentes noites de agosto — mas proponho isto: sente-se com alguém que goste de ler e pergunte-lhe se os escritores do século XIX eram melhores do que os de agora.
Aproximo-me a passos largos dos trinta e dois. Às tantas não sei se são para a frente, para o lado ou para trás, mas largos lá são eles. Largos e estugados como se tivesse pressa para lá chegar. Não tenho, nunca tive. Mas a largura, largueza, largueirice dos passos vejo-a quando olho para o lado e o
As férias são fundamentais para nos regenerarmos, recuperarmos a energia perdida e vivermos o dia-a-dia de forma diferente. Sem obrigações, compromissos ou deveres, a não ser aquele que queremos: ter tempo de qualidade para nós, para a nossa família e amigos e para o que mais gostamos de fazer.
Uma multidão no extremo norte do Brasil expulsou refugiados venezuelanos com paus, pedras e fogo. Mas o problema vai muito além desse ataque. É do governo estadual e do governo federal. Um Brasil que tem no seu DNA a imigração e se mostra incapaz de lidar com o fluxo de refugiados.
No último ano, Asia Argento revelou ter sido violada por Harvey Weinstein, passou pelo suicídio do namorado Anthony Bourdain e tornou-se ela própria suspeita de ser abusadora sexual. Num ano só, vimos a actriz como sofredora corajosa, como corajosa sofredora e como cobarde predadora. Ao lado dela, s
Depois do diagnóstico de cancro da Maria, tanto ela como a sua família descreveram esse momento como um puxar do tapete que os fez cair num enorme buraco negro e todos os sonhos da jovem ficaram suspensos e envoltos numa névoa. Nessa altura, fui ao encontro dos pais e procurei ouvir a sua dor e os s
Acho que o racismo e a xenofobia não se combatem a varrer para baixo do tapete e, por isso, mexi uns cordelinhos e consegui uma entrevista com a senhora que vou partilhar convosco.