Ser lixada por uma mulher que quer apenas ser just one of the boys [um dos rapazes] é uma coisa que me perturba e, ao fim de 31 anos de vida profissional, não há maneira de aceitar que assim seja.
Espanha, para sair do persistente e perigoso bloqueio político e institucional, precisa desesperadamente que apareça o que tanto tem brilhado pela ausência em todos os seus principais dirigentes: inteligência, sensibilidade, e sentido de responsabilidade para o diálogo.
Estava a vasculhar este antro de ilusão e desencantamento que é a internet, procurando inspiração para esta crónica, algo novo que me despertasse interesse suficiente para que sobre isso algo escrevesse, ou algo menos recente cujo conteúdo valesse ainda a pena ser escrutinado. Por "menos recente", e
Há quem insista: a barba não se faz — desfaz-se! Mais: há quem julgue uma grande estupidez afirmar o contrário. Pois, desculpai-me, mas afirmo mesmo: «fazer a barba» é perfeitíssimo português!
Tantas Trump fez, e de tantas escapou, desde que foi eleito, há três anos, para agora estar em perigo iminente por uma situação que nem parecia nada de especial.
Na ausência de uma política de promoção da leitura digna desse nome, pais e professores queixam-se do pouco interesse que as novas gerações demonstram ter por livros, sejam eles do que for (aventura, romance, policial, fantasia, poesia...).
O Muro de Berlim, com 156 quilómetros de comprimento e três metros de altura a que se juntava no topo a rede de arame farpado, foi a muralha de uma imensa prisão durante 28 anos, 2 meses e 27 dias. Dividia a cidade, o país, a Europa e até o Mundo.
Reza a lenda, conta-nos o mar lá no fundo do búzio e dizem os antigos, que quem semeia ventos colhe tempestades, que se queima quem brinca com o fogo, que se molha quem à chuva anda, e ‘tá sossegado com esse pau que ainda vazas uma “vista” a alguém. Aliás, bem como não só é certo, como é sobejamente
Neste domingo a Argentina foi a eleições presidenciais e, conforme já indicavam as sondagens, ganhou Alberto Fernández, tendo como vice Cristina Kirchner. É a volta do peronismo, depois de um curto intervalo de quatro anos em que governou Maurício Macri, de centro-direita.
Fará amanhã uma semana que a Europa ficou um lugar mais perigoso, menos humano. A reforma das regras europeias de asilo face à situação no Mediterrâneo foi chumbada por dois votos.
Um homem. De saia. Na Assembleia da República. É para aqui que o país quer caminhar? Para este lodo anárquico onde cada um, segundo a sua vontade pessoal, rasga convenções tão importantes como a roupa atribuída a cada género, como se de uma questão de somenos para a pátria se tratasse? Se é, não se
Ardem ruas em Barcelona. Também em Santiago do Chile. E em Beirute. E em Hong-Kong. E em tantos outros lugares. Todos estes protestos que marcam este ano 2019 têm um denominador comum: a denúncia das elites dirigentes e a expressão de uma democracia direta com o povo na rua a pôr em causa todas as
Acompanham-se os tumultos em Beirute, Hong Kong e Santiago do Chile. Mas ninguém repara na situação no Haiti, onde as ruas parecem uma combinação da faixa de Gaza com os bairros pobres de Jacarta.
O circo começou no Parlamento e da pior maneira. Esta semana, na distribuição dos lugares dos novos grupos parlamentares no hemiciclo, o CDS não queria o único eleito do Chega a atravessar-lhe a bancada para ficar na ponta mais à extrema direita. O PCP queixou-se de um “enclave” socialista e o Inici
Falta-me um ano para chegar aos 50, mas já tenho óculos há décadas, falta um ano mas já não subo escadas com a mesma agilidade dos 40, falta um ano mas tenho manchas na mão.