André Ventura e Joacine Katar Moreira, polícia e as agressões, etc. Vivemos tempos muito polarizados, com muito preto e branco e pouca nuance nas discussões, mas será que todos os argumentos são válidos de ambos os lados? Não me parece.
A doença diminui. Não nos dá nada de positivo e, no caso do cancro, há ainda o estigma de se ficar a viver no fio muito ténue de se ser, durante uma vida inteira, sobrevivente desse mal.
Francisco Rodrigues dos Santos quer voltar aos dois dígitos de Paulo Portas com ideias antigas e pessoas novas. A geração agora no poder é muito mais conservadora, nomeadamente no que toca à moral e aos "bons" costumes. Resta saber se isto é mesmo "sexy".
De tempos a tempos, o tema volta ao espaço mediático. Há ou não ódio racial entre as forças de segurança portuguesas? A pergunta é legítima, mas precisamos de ponderação, tempo e, sobretudo, independência para que seja possível ajuizar onde está a verdade e a mentira.
A mobilização global de recursos inspira confiança para afastar o alarme, sem descurar o alerta. Está a ser feito tudo, custe o que custar, para parar o vírus. Mas este coronavírus 2019-nCoV que infeta a China e a infosfera global está a colocar-nos perante um cenário de ameaça ao corpo físico e ao
Na Quinta do Mocho, Rúben Hélder estica o telemóvel para o baixo tecto da pequena e suja casa, tentando apanhar wi-fi do vizinho. Cajó, o pai, dobra caixas de pizza na cozinha com a mulher, Carla Rute, e a filha, Soraia Andreia. Aproveitam a fumigação anti-parasitas na rua para desparasitar a sua pr
Para que serve uma instituição que sucessivamente, repetidamente, não sabe e não viu, ou então sabia e estava a ver, mas nada fez para punir os “desvios” e “imparidades” (ah! esta linguagem sanitizadora!) e proteger o contribuinte?
Dizem as más línguas que a Isabel dos Santos é corrupta e andou a desviar dinheiro de Angola e a lavá-lo no Dubai e noutros sítios. Quem diria. Uma surpresa tão grande que ainda nem sei se acredito.
A espada em cima da cabeça das mulheres é uma espada gigante, é uma guilhotina de dimensão bíblica, é constante e, muitas vezes, demasiadas vezes, manuseada por outras mulheres. Não há solidariedade.
Conheces a sensação de que há algo de errado com a forma como andas? Não pergunto se os teus pés ou pernas funcionam bem ou não, neste tipo de caminho, o corpo não importa muito. Falo de como te representas ou posicionas perante o teu dia a dia, se o toleras ou és estimulado por ele, se deixas que t
O subgénero da literatura favorito do complexo burocrático português é, sem margem para dúvida, o romance epistolar. Das finanças à Segurança Social, da EDP à EMEL, todas as cartas registadas são / ridículas / não seriam cartas registadas se não fossem / ridículas. São símbolo de um amor, não corres
Uma equipa, que até pode ser aquela pela qual torcemos, marca um golo. Há um instante de celebração, mas a alegria é logo arrebatada pelo VAR, que tem a missão de verificar, como se numa prova científica, se o golo está 100% conforme. O preciosismo torna-se cruel.
Não é o que pessoalmente sinto em relação à verdade, claro fique. Pelo contrário, nutro pela verdade, bonitos, intensos e verdadeiros sentimentos (será um tipo de pleonasmo sentir a verdade verdadeiramente?). Mas honestamente, para cada vez mais pessoas, a verdade é ora sobre, ora sub, ora desvalori
Ninguém estava à espera, mas não se pode dizer que seja inesperado: Vladimir Vladimirovich Putin, o homem que manda na Rússia há 20 anos, quer continuar a mandar. E, mais uma vez, tratou de resolver os problemas que o podiam impedir.
Ouvir, acreditar e validar são os três eixos nos quais assentamos o nosso trabalho. Três anos parecem pouco tempo, mas também parecem uma década de trabalho.
Numa altura em que se fala da possibilidade de haver uma flexibilidade da Igreja Católica relativamente ao celibato dos padres e sacerdotes, outras figuras da Igreja mostram o seu descontentamento e afiram que o celibato é imprescindível. Será?
Precisamos de desmistificar a crença de que é alguém com ar duvidoso, vil ou até mesmo asqueroso, que conseguimos facilmente reconhecer e identificar como perigoso.
A equipa sul-coreana de “Parasite”, filme realizado por Bong Joon Ho, pode ser a surpresa e o leve, muito leve, sinal de diversidade na noite dos Óscares do cinema, neste ano, mais cedo, já em 7 de fevereiro. O último ano teve bons filmes realizados por mulheres (“Atlantics”, de Matti Diop, “High Li