O Parlamento Europeu tem esta semana um debate e votação decisiva para a liberdade de imprensa, portanto, para a democracia. Em discussão nesta quarta-feira, 12 de setembro, está a diretiva sobre os direitos conexos, ou seja, os direitos de autor. É um primeiro passo para que possa ser conseguida um
Filha e genro matam senhora de 59 anos, num crime macabro que mostra que nem todos os psicopatas são inteligentes e que Portugal está muito atrasado na arte do crime.
Sempre que vemos uma boa ideia parece que temos vergonha de a replicar porque não é da nossa autoria. É um problema da nossa sociedade, que devemos combater todos os dias. Uma boa ideia de âmbito local, pode perder-se e cair no esquecimento, mas quando implementada em escala regional, nacional ou in
Não é preciso grande perspicácia para perceber como os centros de todas as grandes cidades europeias estão a ficar iguais, e Lisboa e Porto estão esforçar-se muito para assim também ficarem. É bom para quem não quer gastar dinheiro a viajar. Vê-se uma e está vista a Europa toda.
Por vezes não vale a pena insistir porque o trabalho não flui. Esta liberdade tem um preço e resulta de uma escolha, a mesma que tantas pessoas dizem ser a escolha que as faz feliz: entre o dinheiro e a liberdade, poder escolher esta última.
Escreve e canta e talvez por isto ao ler os textos que este ano se publicam sobre si se encontre justaposto com rótulo de cantautor - palavra-valise, oportuna por ser de vanguarda, mas também por resultar de um esforço de concentrar numa só designação uma identidade artística complexa que tem tanto
“Sabrina”, de Nick Drnaso, é um livro de banda-desenhada que é o melhor livro do ano. Acabei de formular uma opinião entusiasmada, e por isso (sendo opinião, e sendo entusiasmada) altamente discutível. O que não será discutível é estarmos perante um livro: abre-se como um livro, folheia-se como um l
Escrever esta crónica é arriscado. Vou já parar ao media clipping da marca e sujeito-me, da próxima vez que lá for, a levar com uma poltrona EKENÄSET na cabeça. Mas avancemos sem medos.
Este seria — é — um momento de ajudar, fazer, dar de um modo cem por cento descolonizante. De olharmos para a nossa história junta, fazermos jus aos mortos, e ao trabalho incansável dos vivos nesse lugar da memória que é/era o Museu Nacional.
As sondagens mostram vontade de mudança do estado das coisas. A Suécia, vanguarda do estado de bem-estar no século XX, vota no próximo domingo em eleições que confrontam a Europa com mais uma escalada da extrema-direita nacionalista: em 2002, valia 1,4%; em 2010, subiu para 5,7%. Agora as sondagens
Há quem diga que os espanhóis valorizam mais a sua cultura do que os portugueses e talvez seja verdade. Numa zona turística de Espanha, falam sempre contigo primeiro em espanhol e se por acaso não perceberes, eles continuam a falar em espanhol e querem que tu te jodas.
Tenho de pedir desculpa ao leitor: a verdade é que andei uns dias de férias, longe de notícias e polémicas, e assim não posso fazer mais do que falar um pouco das palavras que fui reparando nas conversas que tive com o meu filho, enquanto brincávamos e enquanto ele tentava aprender a nadar — e não é
Deus nos livre e guarde de alguma vez a prostituição ser legalizada em Portugal, de forma a regulamentar e fiscalizar o setor e proteger o maior número possível de trabalhadoras e trabalhadores do sexo.
A Comunicação Viral está a estrangular a Comunicação Social, que pode escapar para o digital mas não consegue a gratificação instantânea das redes sociais.
No cais do Sodré, numa noite de verão, dois homens beijaram-se e depois o mundo explodiu. Em vez de se assistir ao nascimento de um potencial amor, deu-se a catástrofe do beijo ser minado pela violência. Um homem que passava naquele minuto gritou e insultou os dois homens que se beijavam. Não é, inf
Estava a boiar no caldo marinho que cerca a ilha da Armona, e ainda antes de regressar à cadeira de praia (onde, à sombra, vou despachar um Hatoum) os meus pés tocaram na areia e a cabeça obrigou-me a descer à terra. Hoje é dia de escrever, e hoje estava a ser um bom dia para nada se escrever. Tema
O novo ano escolar em França arranca com uma novidade que está a gerar grande discussão e irritações: a proibição do uso de telemóveis em escolas e colégios.
Na semana passada, o Procurador Especial Robert Mueller chegou finalmente a dois operadores muito próximos de Trump, Paul Manafort e Michael Cohen, o que levou a comunicação social, os democratas e os anti-Trump a festejar; é desta que o Donald cai! Mas não é assim tão fácil.
Cristina Ferreira protagonizou a transferência mais badalada deste mercado de verão. Trocou a TVI pela SIC e as pessoas ficaram indignadas com o seu salário de 80 mil euros.
Talvez não seja fácil arranjar conversas para as quentes noites de agosto — mas proponho isto: sente-se com alguém que goste de ler e pergunte-lhe se os escritores do século XIX eram melhores do que os de agora.
Aproximo-me a passos largos dos trinta e dois. Às tantas não sei se são para a frente, para o lado ou para trás, mas largos lá são eles. Largos e estugados como se tivesse pressa para lá chegar. Não tenho, nunca tive. Mas a largura, largueza, largueirice dos passos vejo-a quando olho para o lado e o