O problema do nosso sistema político é que, a grande maioria dos nossos decisores políticos (locais, regionais e nacionais), são os mesmos de há trinta anos atrás, sabem tudo, estão sempre atualizados, e querem continuar a decidir o nosso futuro coletivo com as mesmas opções políticas e erros do pas
A educação não une o Brasil, desune. Um Brasil irreversível, jovem, vai lutar para não retroceder tudo o que a educação avançou. E vai lutar contra um Brasil favorecido, fortalecido pela má educação pública. A educação está bem na racha, na fenda do Brasil. Quem ganhar este duelo ganhará o Brasil. U
Quem vota queixa-se de quem não vota, quem não vota queixa-se de quem vota nos mesmos. Os partidos queixam-se da abstenção, mas não fazem qualquer esforço para inverter a tendência, apostando em campanhas vazias de ideias e cheias de intrigas.
Os “28” que dirigem os países da União Europeia reúnem-se já ao fim da tarde de hoje numa cimeira em Bruxelas. Há um bom sinal: parece que não querem perder tempo e, menos de 48 horas após o fecho das eleições, põem-se a tratar dos assuntos.
Recordam-se de quando dizíamos que nunca iríamos perder a nossa irreverência e vontade de lutar por um mundo melhor? Num momento em que assistimos à mobilização de milhares de jovens para que as alterações climáticas sejam colocadas no topo das agendas políticas – e com o aproximar do dia 1 de junho
Em 1923, um oficial inglês inventou a palavra Mayday como um pedido de socorro nas comunicações de rádio. Dita três vezes, para evitar confusões: “Mayday, mayday, mayday!” É usada até hoje por navios e aviões em sério perigo. Mas também poderia ser usada pelo Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do
Milhares de seres humanos e animais retirados. Milhões à espera da catástrofe anunciada. Isto é o Brasil em 2019. Uma mineradora que já causou apocalipses, e continua a causá-los, sem que nada mude.
Há demasiadas opções e isso prejudica-nos em vários campos. Seja a ver filmes, num restaurante ou no sexo. Perdemos muito tempo a escolher e acabamos por consumimos pouco.
Para o exercício eficaz da política seria de esperar que a sociedade estivesse interessada, desenvolvesse reflexão e pensamento. Parece que pouco importa e é realmente grave.
Há leis que são perfeitas aberrações. Esta, que tem a ver com as eleições, é uma delas. Não sei o que acho mais "fascinante", se o facto de ter saído da cabeça de alguém - uma ou várias monas privilegiadas - se o de ter sido aprovada pela Assembleia da República, onde têm assento 230 deputados.
É no domingo que 370 milhões de eleitores são chamados a escolher, mas já há algumas certezas: o novo Parlamento Europeu vai ter mais mulheres, mais ambientalistas, mais jovens e muito mais deputados nacionalistas com perfil que os posiciona na direita da direita.
A desfaçatez do Comendador Joe Berardo deixou as redes sociais sideradas, e até os políticos se sentiram na obrigação de franzir o sobrolho. Uma boa oportunidade para tecer algumas considerações sobre o país que somos.
Começa a ser difícil perceber um conjunto de distinções ou comendas atribuídas nas últimas décadas a uma série de personalidades portuguesas, por diversos Presidentes da República. Muitos banqueiros e gestores de topo das grandes empresas nacionais passaram, na última década, de bestial a besta, por